O procrastinador que me possui não entende o impostor que reside em mim, bem como o impostor não etende como o próprio tem tanto sucesso quanto o mesmo se encontra.
Pensar constantemente faz com que tenhamos todos d+uvidas do que somos e o que fazemos, por isso cada um lida como pode e como quer.
Venho por meio desta retornar ao meu antigo lugar de fala, meu próprio canto de expressões onde tenho minha própria voz e somente ela para me confundir e /ou organizar.
Nada mais faço do que viver ?
Nada mais faço do que digitar ?
Nada mais faço do que simplesmente existir ?
Como posso estar onde estou se nada acho que sei ou por que motivo estou aqui.
Esta sindrome que me corrói, ó sindrome que deixa aflito, sindrome que me deixa com a culpa de simplesmente dormir, enquanto não sou produtivo, durmo pois não penso, e penso quando não durmo.
Por isso esse terno vício, esse eterno ciclo que não acaba, sentir-me mal com as coisas que não faço, mas por outro lado, vejo nitidamente os produtos de meu esforço...
Ó cabeça pensante que não me deixa pensar e me faz pensar que o pensamento que em mim reside não é o pensamento que eu gostaria de pensar...mas penso...
As escolhas que me trouxeram até aqui me dizem que as fiz de certa forma sabiamente, mas foram as melhores ? Nunca irei descobrir o que realmente o que teria conhecido, pois não tenho máquina do tempo e nem vou viver o suficiente para que pudesse voltar e "corrijir" as coisas que "errei".
Obrigado velho hábito, você me dá paz, pois externalizo o que na minha cabeça fica, e consigo assim parar de pensar em ciclos, vícíos, e posso assim segui em frente com a minha vida.